Com o calorão retornando nesta semana, a temporada de piscinas em clubes, condomínios e em locais públicos volta a todo vapor. Sem a obrigação dos exames físicos para utilização de piscinas compartilhadas, é preciso ficar atento para evitar problemas de saúde. Nas piscinas públicas de Porto Alegre, por exemplo, os usuários passam somente por uma oficina de saúde para usufruir o local.
Helena Schirmer, professora de micologia (área que estuda fungos) da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), e a dermatologista Clarissa Prate, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Secção RS (SBD/RS), destacam que o cloro usado no tratamento das águas das piscinas contribui para a desinfecção no ambiente interno.
– O problema ocorre nos locais compartilhados, como cadeiras, bancos, o próprio piso e o vestiário, onde a pele de quem está com micose ou fungo pode descamar e contaminar outra pessoa desprevenida – explica Helena.
– Por isso, o cuidado maior deve ser nos ambientes externos – completa Larissa.
Como se proteger de fungos e micoses no ambiente de piscinas públicas:
- Evite o contato com a borda da piscina, se possível. Neste local, fungos e micoses podem se instalar com a descamação cutânea de quem apresenta o problema.
- Use cangas ou toalhas próprias para sentar em cadeiras, bancos e outros locais.
- Quanto mais poroso o local do descanso, maior a possibilidade de o fungo permanecer no ambiente.
- Tenha sempre um calçado para proteger os pés do contato com o piso. A descamação da pele pode contribuir com o aparecimento de germes para outras pessoas.
- Mantenha seus pertences em ambientes secos. Os fungos gostam de ambientes quentes e úmidos para se proliferar.
- Mesmo no vestiário, mantenha o calçado nos pés.
- Na hora do banho, lave muito bem todo o corpo com água e sabão. Dê bastante atenção aos pés, pois lá os fungos e micoses podem se instalar com maior facilidade.