Com a confirmação de mais um caso de sarampo em Viamão na manhã desta sexta-feira (20), o Rio Grande do Sul chega a 11 registros da doença. Porto Alegre também teve aumento de casos, de cinco para oito, e ainda 11 sob investigação. Os outros dois registros são em São Luiz Gonzaga, nas Missões, e em Vacaria, na Serra.
Na Capital, os primeiros cinco casos eram de integrantes da mesma família. Um deles viajou para Manaus, onde ocorre um surto de sarampo, e, ao retornar, contaminou os demais. Os outros casos no Estado não teriam relação com essa família e nem entre si.
Segundo a enfermeira-chefe do Núcleo de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da Secretaria de Saúde de Porto Alegre, Sônia Regina Coradini, por ser de fácil contágio, a contaminação pode ocorrer em qualquer lugar . Segundo ela, a prioridade nesse momento é vacinar a população.
— O sarampo é altamente contagioso e de rápida transmissão — diz ela.
A orientação dos órgãos de saúde é de que as pessoas busquem os postos para a vacinação. Em Porto Alegre, todos as unidades de saúde possuem a vacina tríplice viral e as pessoas devem verificar a sua situação — quem já se vacinou não precisa fazer a imunização novamente, quem tem dúvidas pode receber as doses.
No último levantamento do Ministério da Saúde, de quarta-feira, o Brasil registrava 677 casos de sarampo, com surto em Roraima e no Amazonas. A campanha nacional de vacinação, para estimular a imunização contra o sarampo e a poliomielite, começa no dia 6 de agosto.
Os sintomas do sarampo são febre extrema, manchas vermelhas pelo corpo, tosse, coriza e conjuntivite. Quem apresentar esses sintomas deve procurar atendimento médico.