O Rio Grande do Sul tem mais um caso importado de sarampo: trata-se de uma estudante de 25 anos, moradora de Porto Alegre, que esteve em Manaus, no Amazonas. Outras quatro pessoas infectadas com o vírus são vinculadas a ela. Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), mais dois casos são investigados em Porto Alegre e em Vacaria, no norte. Conforme o órgão ligado à Secretaria Estadual de Saúde, eles também têm relação com a jovem.
Neste ano, já são seis casos confirmados de sarampo no Rio Grande do Sul. A primeira notificação foi de criança de um ano de idade, não vacinada, da cidade São Luiz Gonzaga. Ela se contaminou em viagem à Europa, onde está ocorrendo um surto da doença.
O sarampo está oficialmente erradicado no Brasil desde 2016, após o país receber certificado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). No entanto, desde o início do ano, um surto no norte do país que começou em Roraima, com casos importados da Venezuela, está chamando a atenção do Ministério da Saúde.
Antes de ocorrer o processo de eliminação do vírus do sarampo, o último caso confirmado no Rio Grande do Sul havia acontecido em 1999. Em 2010, houve oito casos importados e em 2011, sete. Desde então, o Estado não havia registro da circulação do vírus de sarampo.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o sarampo é causado por um vírus contagioso e é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, pela tosse, espirro e respiração. A vacinação é a forma mais efetiva de proteção.
A orientação da SES é de que, ao apresentar sintomas como febre e manchas no corpo, acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite, a pessoa procure os serviços de saúde para a investigação, principalmente de quem esteve em locais com circulação do vírus.