Os comerciantes e moradores da Avenida Coronel Marcos estão irritados com as obras do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) no trecho correspondente entre a Rua Morano Calabro e a Avenida Alberto Pasqualini, na zona sul de Porto Alegre. No local, está sendo executado o serviço de substituição da rede de esgoto cloacal de 500 milímetros.
— Esta é uma obra descabida, não é algo emergencial. A mobilidade da região foi muito afetada. Neste momento de retomada, somos muito afetados por este fluxo de caminhões e canos que colocam aqui na frente — reclama Marcelo Borba, 48 anos, proprietário do armazém Amigo.
Na quinta-feira (23), a reportagem de GZH esteve no trecho onde as intervenções estão sendo realizadas. Em função da chuva forte, não havia ninguém trabalhando. A sinalização é precária.
A atendente Mariana Bressane, 28 anos, da escola de música Music Lessons, também diz que as obras ocasionam uma série de problemas para os professores, alunos e funcionários do lugar.
— Eu, por exemplo, já estou estacionando o carro na rua do lado e não aqui na frente. Porque tenho medo de não conseguir sair — explica ela.
O trânsito no trecho tem ficado congestionado em determinados momentos do dia, especialmente nos horários de chegada e saída dos estudantes do Colégio Marista Ipanema, que fica situado exatamente na região dos trabalhos.
A reportagem questionou o Dmae sobre a situação. O departamento informou que a duração do serviço se estenderá por 30 dias. Na sequência, os trabalhos ocorrerão entre os números 1.300 e 1.500 da Avenida Coronel Marcos. A previsão é de que as intervenções demorem 60 dias. Estão sendo investidos R$ 1,3 milhão na substituição da rede de esgoto cloacal.