Em uma Porto Alegre encoberta pelo Guaíba nos últimos dias, não faltaram símbolos da Capital afetados pela enchente que assola o Estado. Uma das imagens mais emblemáticas da tomada da cheia no Centro Histórico foi registrada na Praça da Alafândega, onde as estátuas dos poetas Mario Quitana e Carlos Drummond de Andrade ficaram parcialmente submersas. Neste domingo (19), o recuo das águas mudou o cenário e devolveu a visibilidade completa aos personagens históricos homenageados com as esculturas.
No último dia 12, quando o nível do Guaíba chegou a 4m66cm, a água cobria os pés das estátuas. No dia 15, com altura máxima registrada de 5m23cm, o avanço do lago se aproximou do assento do banco.
Neste domingo, Porto Alegre tem três comportas do Muro da Mauá abertas para facilitar o escoamento da água que ainda está nas ruas da cidade de volta a seu leito natural, e o Guaíba recua lentamente. A de número 3 foi retirada em uma operação na última sexta (17), justamente para dar vazão ao aguaceiro no Centro Histórico.
Em medição das 9h15min, o nível marcava 4m40cm. Em algumas áreas do Centro Histórico, com a água mais baixa, viabilizando a limpeza e a retirada de material, entulho e lixo que foram espalhados pela região.
Veja o antes e depois:
O cenário na Praça da Alfândega em 12 de maio
O cenário na Praça da Alfândega em 15 de maio
O cenário na Praça da Alfândega em 19 de maio