Líderes da União Europeia (UE) insistiram que decisões sobre o futuro da Ucrânia não podem ser tomadas sem o consentimento do país e que questões de segurança da Europa devem contar com a participação de europeus, em cúpula realizada na quinta-feira, 19, em Bruxelas. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, estava presente.
"Somente a Ucrânia como o país agredido pode definir legitimamente o que significa paz - e se e quando as condições forem atendidas para negociações confiáveis", disse o presidente do Conselho Europeu e anfitrião da cúpula, António Costa. "Agora é o momento de fortalecer a Ucrânia para todos os cenários".
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse que é importante "garantir ajuda de longo prazo à Ucrânia" e o primeiro-ministro de Luxemburgo, Luc Frieden, afirmou que o futuro ucraniano deve ser decidido na Europa.
Zelenski pontuou que Kiev precisa que a União Europeia e os Estados Unidos permaneçam unidos no próximo ano e que "somente juntos os Estados Unidos e a Europa podem parar Putin e salvar a Ucrânia". Para ele, a única garantia de segurança efetiva continua sendo a filiação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Fonte: Associated Press.