Com auxílio da CEEE Equatorial, a prefeitura de Porto Alegre começou a retirada dos fios caídos e inativos dos postes, na manhã desta sexta-feira (12). O serviço iniciou na Rua General Lima e Silva, esquina com a Avenida Ipiranga e seguirá ao longo do dia na via em direção ao bairro Cidade Baixa.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipe Garcia, acompanha o processo presencialmente e avalia sobre o que representa o corte da fiação excessiva.
— Isso é muito importante para a segurança do pedestre e do motorista. E consequentemente para o embelezamento da cidade. Esses fios soltos são, em sua maioria, de telefonia e estão em desuso — afirma o titular da pasta, dizendo que já houve notificações e auto de infrações sem sucesso e agora a prefeitura decidiu partir para a ação.
Cerca de 30 profissionais, entre pessoas da prefeitura e da distribuidora de energia, participam da atividade. Dois caminhões-grua do Executivo e um veículo da CEEE Equatorial podem ser vistos no trecho onde ocorre a tarefa.
A medida será realizada três vezes por semana: nas segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 8h30min. Aos sábados, apenas a CEEE Equatorial seguirá com os cortes. Questões climáticas poderão alterar o cronograma de trabalho.
O gerente de Obras e Manutenção da CEEE Equatorial, Sérgio Appel, ressalta a união dos envolvidos em torno do mesmo objetivo.
— A importância desse trabalho é unir esforços com a prefeitura de Porto Alegre e fazer com que esse serviço seja permanente — observa.
A aposentada Lourdes Maria, de 77 anos, mora em frente ao local onde o trabalho teve início na Lima e Silva. E comenta sobre a necessidade de se retirar esses fios das ruas.
— Tudo o que vier para o bem do povo e da nossa cidade nós aprovamos — diz.
A aposentada Nara Cardoso, 64, caminhava pelo trecho onde os fios estavam sendo cortados.
— Acho bem importante e necessário. Esses fios soltos estão por toda a Cidade Baixa — menciona.
A também aposentada Maria Amélia, 74, compartilha que depois dos últimos temporais a situação piorou. Por isso, vê com bons olhos essa ação.
— Isso é importante demais. Vai ficar mais limpo — reflete.
Para o advogado Álvaro Ortiz, 59, o melhor seria se a fiação fosse toda subterrânea. Ele critica o panorama atual:
— É horrível e vemos esses fios soltos em todo lugar.
Por sua vez, a aposentada Disa Porcincúla, 68, recorda que testemunhou no passado um acidente fatal causado em função de fios soltos na via perto do Sanatório Partenon.
— O motociclista vinha e os fios soltos na rua se enroscaram na roda. Ele se acidentou e morreu — conta, salientando que o problema representa grande perigo.
Colaboração
Moradores poderão colaborar com a prefeitura. As pessoas podem entrar em contato pelo telefone 156 e informar o endereço onde há fios soltos e inativos.
O material cortado será levado para um espaço da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, onde haverá identificação, como a rua de onde foi retirado e a quantidade. O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) deverá destinar os fios para alguma unidade de triagem.