Um acidente envolvendo duas carretas e duas motos, causando a morte de uma mulher, na BR-290, impactou o tráfego entre Porto Alegre e Eldorado do Sul, na noite de segunda-feira (22). Durante aproximadamente quatro horas e meia, a saída da Capital em direção ao Arquipélago ficou bloqueada, impedindo a passagem de veículos. O congestionamento chegou a se estender a parte da Avenida Castelo Branco, da freeway e da Rodovia do Parque (BR-448)
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o atendimento ocorreu dentro da normalidade, mas o cenário de alta complexidade colaborou para o registro de transtornos.
Mais de 10 quilômetros de congestionamento foram contabilizados, somando a lentidão nos acessos à rodovia pela antiga e pela nova ponte do Guaíba. Entre os fatores que contribuíram para esse resultado, de acordo com a instituição, estavam: um acidente envolvendo veículos de grande porte; derramamento de óleo na pista; uma morte; e horário de grande movimentação nas estradas.
Questionada pela equipe de reportagem de GZH, a PRF ressaltou que existem pontos de retorno na Ilha do Pavão, na Ilha Grande dos Marinheiros e na Ilha das Flores. Todos são acessos considerados seguros.
Apesar disso, na expectativa de verem a ocorrência ser atendida rapidamente, muitos motoristas optaram por permanecer na BR-290, dando origem a duas filas de carros parados por mais de quatro quilômetros. Sem caminho livre ou acostamento para acessar as três alternativas de retorno a Porto Alegre, todos veículos ficaram presos no mesmo congestionamento.
Segundo a instituição, os próprios veículos de emergência enfrentaram dificuldades para chegar ao trecho onde houve a colisão. A PRF acrescenta que um terceiro caminhão ainda se envolveu na ocorrência. A carreta tentou passar pelo local, na faixa disponível, mas ficou trancada.
O acidente ocorreu no quilômetro 101 da rodovia, na subida da ponte sobre o Rio Jacuí, em um trecho já duplicado.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi contatado em busca de mais informações sobre a estrutura disponível na região e se há a possibilidade da criação de novas alternativas para que transtornos como os registrados possam ser evitados futuramente. No entanto, o órgão não respondeu aos questionamentos de GZH.