A operação de transbordo para a retirada do óleo combustível pesado da barcaça encalhada no Guaíba foi bem-sucedida. Em torno das 13h30min desta quinta-feira (22), o trabalho foi encerrado e a embarcação pôde ser retirada de um banco de areia, nas proximidades da Ilha do Junco, no distrito de Itapuã, em Viamão, na Região Metropolitana.
A embarcação havia saído de Canoas em direção a Rio Grande, no sul do RS, quando encalhou na quinta-feira (15), em função da chuva. No momento do incidente, era transportado óleo combustível pesado pertencente à Petrobras. Havia 2 mil toneladas da substância armazenada, o que equivale a aproximadamente 2,1 milhões de litros.
O transbordo ocorreu nos últimos dias e se encerrou nesta quinta. A sinalização no entorno da operação com barreiras de contenção foi necessária para o caso de alguma ocorrência de vazamento das mangueiras e dos mangotes. Segundo a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), não houve escape do combustível.
Conforme GZH noticiou na segunda-feira (19), uma equipe de mergulhadores da Marinha inspecionou a parte inferior da embarcação e não identificou nenhum tipo de fissura no casco.
O processo foi realizado pela empresa proprietária da embarcação e pela Petrobras, a cerca de dois quilômetros de distância das margens do Guaíba no trecho. O peso da embarcação foi aliviado e cargas foram removidas, para que a barcaça tivesse condições de flutuar ou de ser removida do local por reboque.
Como se trata de uma embarcação rebocada, não havia tripulantes a bordo no momento do incidente. Além de equipes da Fepam, o Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) auxiliou durante as operações.
A Capitania Fluvial de Porto Alegre informou que pretende publicar uma nota oficial sobre a situação.