A 8ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre investiga as causas do incêndio que atingiu a garagem do condomínio Bosques de Palermo, localizado no bairro Jardim Botânico, em Porto Alegre, na manhã de sexta-feira (12). O condomínio possui duas torres com 15 andares e 109 apartamentos, e fica situado na Rua Machado de Assis. Ao menos 11 veículos ficaram danificados — sete com perda total — em razão do fogo, que teria iniciado ainda antes das 6h.
— Estamos aguardando o resultado das perícias, mas, a princípio, teria começado em um dos veículos. O que vai determinar as causas do incêndio é o laudo do IGP (Instituto-Geral de Perícias). As informações que tinham de ser coletadas, tanto pela Polícia Civil quanto pelo IGP, já foram realizadas — afirmou a delegada responsável pela investigação, Andrea Magno, na noite deste sábado (13).
Uma viatura discreta da Polícia Civil, que tinha permissão para estar no local, também foi atingida pelas chamas. A garagem em que o fogo começou foi isolada, e o IGP trabalha para identificar as causas do sinistro. Segundo a análise inicial, o foco das chamas pode ter se originado a partir de uma pane ou defeito em um dos carros estacionados, que já foi identificado.
O efetivo do 1º Batalhão de Bombeiros Militar (1º BBM) atendeu a ocorrência. Uma das equipes volantes da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) da Polícia Civil, assim como a Defesa Civil de Porto Alegre, também compareceram ao condomínio. Os policiais militares do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM) isolaram primeiramente o local. Não houve danos maiores ao prédio, e os moradores, que ficaram no lado de fora até a situação ser controlada pelos bombeiros, em torno das 10h, puderam retornar para os seus apartamentos.
Ainda na sexta, GZH conversou com um casal que teve dois carros destruídos pelo incêndio — uma Mercedes e um Onix.
— Comunicamos os corretores (do seguro), mas não sabemos quais os próximos passos ainda. Dependemos do laudo dos bombeiros — disse a moradora entrevistada.
Síndica do prédio, Simone Pires Pereira relatou para a reportagem que o alarme de incêndio foi trocado há pouco tempo e testado, e que o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) está em dia.
Ninguém se feriu durante o incêndio, mas uma moradora de 69 anos precisou ser atendida no Hospital de Pronto Socorro (HPS) depois de inalar fumaça. Até o começo da noite deste sábado (13), as causas para o sinistro ter começado não haviam sido reveladas pelo IGP.