Os detalhes do projeto do Parque da Orla serão conhecidos nesta terça-feira (5), a partir das 19h, em evento na Casa do Gaúcho, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Harmonia). Na ocasião, será feito o lançamento da pedra fundamental da reforma do parque. O evento contará com a presença de autoridades municipais, estaduais, investidores, patrocinadores e imprensa.
O Parque da Orla integrará o trecho 1 da orla do Guaíba e o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, entre o Gasômetro e a Rótula das Cuias. O empreendimento contemplará a construção de um grande complexo temático e turístico no local, com inspiração na cultura, no folclore, na história e nas etnias do povo gaúcho, bem como nas suas belezas naturais, integrando-as à inovação.
Vinícius Garcia, diretor de negócios da GAM3 Parks, concessionária do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho e do trecho 1 da Orla, antecipou a GZH que a expectativa é de que as obras de reformulação comecem em outubro.
As obras contemplarão a fase 1 do projeto. A previsão é de que essa etapa seja finalizada em maio de 2023 e contemple o pórtico oficial de acesso, a Avenida da Harmonia (onde ficará a entrada principal do parque), a Praça da Harmonia (com 20 operações temáticas, a maioria com opções gastronômicas), a nova churrascaria (já em obras), o centro de eventos revitalizado (Casa do Gaúcho), a roda-gigante (com previsão de entrega para maio), os equipamentos de diversão e entretenimento para crianças, mais as vilas alemã e italiana. As demais etapas do projeto serão anunciadas no evento.
Em março, a prefeitura autorizou a instalação de uma roda-gigante de 66 metros de altura no local, em um ponto com vista privilegiada para o pôr do sol. A atração deverá possuir um painel circular de lâmpadas de LED junto ao centro da estrutura e nos dois lados. Isso possibilitará que o equipamento seja visto iluminado durante a noite.
Por 35 anos, a partir de 2021, a gestão do local será feita pelo consórcio GAM3 Parks. No entanto, a área segue sendo pública. De acordo com representantes da GAM3, não será cobrado ingresso para entrar no parque ou usar as churrasqueiras, mas sim para acessar as atrações e o estacionamento. A receita virá dos eventos, das locações comerciais e de patrocínios. O investimento e a operação têm um custo estimado em R$ 281,1 milhões ao longo de todo o contrato.