A palavra é difícil: aerofotogrametria. Mas o drone especial que a prefeitura de Porto Alegre quer comprar deve facilitar o trabalho da unidade de cartografia da cidade.
O objetivo é usar uma câmera acoplada ao drone para criar mapeamentos mais completos e rápidos de áreas do município, como praças e parques públicos, aliando as imagens de alta precisão e as coordenadas das feições do solo. A partir do pedido da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), foi aberto um pregão eletrônico para a aquisição.
Engenheiro cartógrafo da pasta, Tiago Rutsatz Salomoni dá um exemplo prático:
— A gente faz levantamentos topográficos quando tem que fazer um projeto. Por exemplo, para decidir onde fazer a instalação de uma academia ao ar livre em uma praça, ou para um cercamento. Normalmente, isso se dá por topografia convencional, mas a vantagem da aerofotogrametria é que se faz mais rápido e tem a imagem.
Hoje, esse trabalho é feito do chão, com aqueles equipamentos em tripés chamados de teodolitos eletrônicos — medem ângulos, horizontais ou verticais, e a posição de determinados detalhes necessários ao levantamento. O drone ainda ajudará a pasta a verificar se há invasões em áreas públicas ou flagrar construções irregulares.
A sessão pública do pregão ocorreu no dia 24. Duas empresas apresentaram propostas no pregão, mas as documentações ainda estão sendo analisadas, segundo a Secretaria de Administração e Patrimônio.