A comunidade da Escola Municipal de Educação Infantil Jardim de Praça Cantinho Amigo, no bairro Azenha, em Porto Alegre, segue aguardando uma resposta da prefeitura da Capital para realizar obras para reforçar o cercamento da instituição.
O local é cercado por muros baixos e, por isso, é alvo frequente de invasões. No caso mais recente, no fim de outubro, os criminosos furtaram cabos elétricos, deixando a escola sem luz por mais de 50 dias. A energia foi reestabelecida na última sexta-feira (17). Até então, as aulas ocorriam com horários reduzidos.
Nos últimos meses, as ocorrências diminuíram em razão da presença de vigias noturnos contratados pela Secretaria Municipal de Educação (Smed). No entanto, há receio de pais e professores de que novas invasões possam ocorrer durante o dia já que, a partir do dia 30, os trabalhadores entram em recesso, e não haverá ninguém nas dependências da escola até o dia 3 de fevereiro.
O principal medo da comunidade escolar é que o fácil acesso permita que os invasores deixem novamente a escola sem luz, o que já ocorreu três vezes neste ano, ou furtem objetos. O pedido da instituição é para que a reforma seja incluída junto ao projeto de revitalização da Praça Garibaldi, onde a escola está situada.
Procurada por GZH, a prefeitura afirma que a demanda está sendo considerada, sem previsão para uma resposta. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, encarregada pelo processo de viabilização da obra, informou que, após uma primeira análise e a validação de documentos, será elaborado projeto de reurbanização da praça, quando poderá ser avaliada a demanda de cercamento da escola.
Atualmente, a Cantinho Amigo atende cerca de cem crianças. Apenas em 2021, foram registrados seis boletins de ocorrência na Polícia Civil em razão de furtos e invasões.
