Moradores de Canoas e demais visitantes do Parque Getúlio Vargas terão, em breve, uma nova área para lazer e relaxamento junto à natureza. Chamado de Espaço Zen, o local está sendo revitalizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e também poderá ser utilizado para práticas esportivas e ações de educação ambiental. A inauguração está prevista para ocorrer ainda na primeira quinzena deste mês.
Localizado atrás da cancha de bocha e ao lado do zoológico do parque, o espaço possui inclusive um lago. No entanto, a área estava abandonada e coberta de vegetação e lixo antes do início da revitalização, em julho deste ano, quando foram retiradas cinco caçambas de resíduos do local.
— É um espaço muito bonito dentro do parque, mas estava abandonado. Então, o secretário do Meio Ambiente (Paulo Ritter) e a prefeitura de Canoas propuseram uma revitalização desse local, pois entenderam que ele poderia ser melhor aproveitado — explica Rafael Gonçalves, diretor da Athena Urbanismo e gestor do zoológico municipal.
De acordo com o secretário Paulo Ritter, o Espaço Zen foi uma demanda da comunidade que frequenta o parque e pratica atividades como meditação e ioga. O investimento, de R$ 40 mil, tem como objetivo criar no local um ambiente de união, paz, lazer e, principalmente, de observação e contemplação da natureza.
Ritter ressalta que o Parque Getúlio Vargas, também conhecido como Capão do Corvo, é uma área multicultural e de multiuso que acolhe uma grande diversidade de frequentadores dentro de seus espaços. Inaugurado em 1980, o local também possui campos de futebol, quadras poliesportivas, pistas de patinação, atletismo, caminhada e ciclismo, sala de ginástica e academia ao ar livre.
Etapas da revitalização
Além da limpeza, as equipes que estão trabalhando no Espaço Zen já fizeram a adequação da mata e da arborização, a restauração do sistema de drenagem e captação de água para dentro do lago e iniciaram a recuperação da ponte e da tela de proteção, que estavam danificadas.
— Esvaziamos e limpamos o lago, colocamos essas pedras grandes e esses rachões em toda a volta, porque ele era mais extenso e queríamos fazer um caminho maior — relata Rafael Gonçalves, destacando que o espaço tem um clima interessante, pois está localizado no meio da cidade, mas parece uma área afastada.
Para a inauguração do local, falta concluir o cercamento, instalar dois chafarizes no lago e aeradores para oxigenar a água para os peixes ornamentais, investir no paisagismo — o que inclui o plantio de plantas medicinais e mudas de árvores nativas — e colocar a identificação na entrada. Também há a intenção de trazer dois cisnes negros para o espaço, que ainda será utilizado para a soltura de animais que estejam em reabilitação no zoológico.
— É um espaço interessante para fazer isso também. Já utilizamos outras áreas do parque como local de soltura de animais, mas, do jeito que esse local estava antes, não tinha condições — conclui a bióloga e educadora ambiental do zoo, Renata Gautier.