Sindicatos ligados a distribuição e transporte de combustíveis do Rio Grande do Sul realizaram um protesto na região da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), entre Canoas e Esteio no começo da manhã desta sexta-feira (29).
Bloqueando o acesso de caminhões a três empresas que fazem a distribuição de combustíveis para todo o Estado, o grupo reinvidicava reposição salarial e não acumular funções, como carregar os caminhões, papel que deveria ser de feito por funcionários especializados das distribuidoras.
Com caminhão de som e bandeiras, o grupo se posicionou em frente as empresas BR, Charrua e Raíze por volta das 6h. Uma fila enorme de caminhões que chegavam vazios, onde iriam ser carregados para levar os combustíveis aos postos, se formou na via lateral da BR-116, a Avenida Presidente Getúlio Vargas.
— O motorista dirige horas pra chegar aqui. Fica numa fila. Tem que abastecer e ainda dirigir outras tantas horas para levar aos postos — disse o presidente do Sindicato das Distribuidoras e Derivados de Petróleo (Sitramicro), Ângelo Martins.
O vice -presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Carga Líquida do Rio Grande do Sul (Sindiliquida), Marcelo Mendes Flores, diz que a reposição salarial também é reivindicada.
— Queremos, além de acabar com esse acúmulo de função, a reposição salarial.
Os manifestantes estenderam uma bandeira do Brasil e posicionaram dois caixões em frente às empresas. Por volta das 8h30min, com a presença da Brigada Militar, o acesso às empresas foi liberado, os manifestantes foram embora e os veículos já estavam saindo normalmente levando combustíveis.