A Polícia Civil já ouviu 25 pessoas na investigação da queda de parte do deque de um restaurante na Ilha da Flores, em Porto Alegre. Entre os depoimentos estão o relato de testemunhas, de feridos, do proprietário do restaurante e do organizador do evento que ocorria no dia 18 de julho e acabou causando a morte de Ana Elisa Andrade Genaro Oliveira, 26 anos.
De acordo com a delegada Laura Lopes, responsável pelo caso, com o maior número de depoimentos é possível avançar com as investigações.
A principal linha de investigação, diz, aponta para homicídio culposo com lesões corporais culposas, que acontecem quando não existe intenção. São suspeitos o organizador do evento, o locatário e o proprietário do restaurante.
A Polícia Civil aguarda os resultados da perícia feita no local e documentos solicitados aos órgão públicos referentes às liberações de funcionamento do restaurante Marina das Flores e do evento que, segundo a prefeitura de Porto Alegre, acontecia de forma ilegal, para concluir o inquérito.
Dos 10 feridos no acidente, três decidiram representar criminalmente contra os responsáveis. No acidente, cerca de 50 pessoas caíram nas águas do Delta do Jacuí e precisaram ser socorridas pelos bombeiros.
