O topo dos oito prédios do Cemitério Ecumênico João XXIII, no bairro Medianeira, em Porto Alegre, receberá 7 mil metros quadrados de placas de energia solar fotovoltaica. Trata-se da maior usina de energia solar da Capital, segundo a Associação Cristã de Moços do Rio Grande do Sul (ACM-RS), que é responsável pelo cemitério e está tocando o projeto.
As obras já tiveram início e devem ser concluídas no primeiro semestre de 2021. O objetivo é abastecer com energia solar as sete unidades da instituição filantrópica em Porto Alegre: o Cemitério Ecumênico João XXIII (onde as placas serão instaladas), o Colégio ACM, a unidade de cursos técnicos ACM Rua da Praia, o complexo esportivo ACM Esportes Centro, e três unidades de desenvolvimento social que beneficiam mais de 1,5 famílias (ACM Vila Restinga Olímpica, ACM Cruzeiro e ACM Morro Santana). O valor total das obras não foi informado.
— Na Capital, não existe nenhuma usina de energia fotovoltaica tão grande, seja pública ou privada — afirma o engenheiro Marcus Purper, um dos responsáveis pela construção da obra.
A usina será capaz de produzir até 110 megawatts por mês. O secretário-geral da ACM-RS, José Ricardo Calza Caporal, ressaltou que o impacto positivo da iniciativa será tanto financeiro quanto social.
— Um dos segredos que nós, uma instituição sem fins lucrativos, temos para nos mantermos vivos e atuantes é essa busca constante pela sustentabilidade, que não é meramente um impulso econômico, mas também social. Quando falamos em produção de energia limpa, falamos de uma união entre responsabilidade social e econômica — comenta.
*Colaborou Daniel Giussani