Há pelo menos duas semanas, a poluição do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, tem chamado ainda mais atenção dos moradores da cidade. No período, dezenas de peixes apareceram mortos, uma crosta surgiu na superfície e o forte odor gerou incômodo aos pedestres que passam pela região.
Nesta semana, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) coletou amostras da água para identificar as causas da morte de animais, e uma análise preliminar do material apontou que a falta de oxigênio teria causado o problema.
Em nota, a prefeitura afirmou ainda que o arroio "sofre com descartes de lixo doméstico, excesso de assoreamento e descartes clandestinos de resíduos tóxico" vindos de Porto Alegre e de Viamão. O texto diz que o Dilúvio "sofre também com as ocupações irregulares às margens de afluentes (...) que impactam na diminuição da disponibilidade do oxigênio para a vida aquática e nas características do arroio".
