A presidente da Câmara de Porto Alegre, vereadora Mônica Leal (PP), anunciou nesta quarta-feira (2) que abriu sindicância para apurar as licenças-saúde tiradas por assessores do gabinete de André Carús (MDB), preso temporariamente pela Polícia Civil na terça-feira (1).
Segundo a polícia, o dinheiro de empréstimos contratados pelos funcionários era repassado em sua totalidade ao vereador. Os valores emprestados eram altos porque os servidores alegavam problemas urgentes de saúde. Assim, conseguiam percentual acima dos contratos normais. Com a sindicância, a presidente da Câmara pretende averiguar se os problemas relatados para justificar as licenças eram verídicos.
Outra sindicância poderá ser aberta para determinar se Carús será cassado ou não. Para ser colocada em prática a investigação, um pedido de sindicância deverá ser feito. Mônica, no entanto, diz que só vai levar adiante qualquer solicitação após o término do inquérito da Polícia Civil, já que é por meio dele que a Câmara deverá usar as provas.
O emedebista enviou solicitação de licença à Câmara, que aprovou o pedido. Na sexta-feira, assume para a vaga o suplente vereador Delegado Cleiton (PDT).