Três semanas após admitir a falta de, pelo menos, 150 professores nas escolas municipais da Capital, a prefeitura de Porto Alegre começa a chamar 80 profissionais aprovados no concurso realizado em setembro do ano passado. São 30 docentes para educação infantil e 50 para séries iniciais (1º ao 5º ano).
Ao mesmo tempo, o prefeito Nelson Marchezan Júnior autorizou a contratação temporária de outros 101 profissionais para trabalhar nas séries finais (6º ao 9º ano). Os professores são das seguintes áreas: artes (17 profissionais), ciências (10), educação física (17), inglês (8), geografia (8), história (10), matemática (16) e português (15).
A contratação emergencial de professores foi aprovada pela Câmara de Vereadores em janeiro. O projeto de lei prevê contratação de até 240 profissionais pelo prazo de um ano, podendo prorrogar por mais um. Já o concurso público, realizado há sete meses, aprovou 137 profissionais para séries iniciais, dos quais 36% estão sendo chamados, e outros 121 para educação infantil, 24% dos quais nomeados agora.
Com os dois chamamentos, o Executivo contratará 181 profissionais para amenizar a falta de docentes em sala de aula, problema que tem se agravado desde o ano passado. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Smed), o déficit se acentuou por motivos de aposentadoria, exoneração e falecimento de servidores.
Os novos profissionais devem atenuar problemas como os enfrentados pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador Carlos Pessoa de Brum, da Restinga, onde duas turmas do 5º ano têm aulas apenas três vezes por semana, nos outros dois dias são dispensados por falta de professor.
Os nomeados do concurso público deverão apresentar documento com foto para a equipe de ingresso, na próxima segunda-feira, 6, às 14h, na Smed (Rua dos Andradas, 680, 6º andar). No local, serão encaminhados os exames complementares de ingresso e ocorrerá o agendamento da posse. Já os professores temporários deverão se apresentar na terça-feira, 7, às 14h, no mesmo local.
