Em 15 dias, a empresa Zona Azul Brasil já instalou oito dos 50 parquímetros previstos para parte do centro de Porto Alegre. As equipes já concluíram a colocação das máquinas em cinco das 14 ruas previstas. Até agora, os técnicos passaram pelas ruas Caldas Junior, General João Manoel, Siqueira Campos, Alberto Bins e Sete de setembro, além de parte da Siqueira Campos e da Caldas Júnior.
Neste período, 28 equipamentos antigos foram removidos na Rua Siqueira Campos, Avenida Mauá, Rua General João Manoel, Rua Caldas Juniors, Sete de Setembro e Rua Alberto Bins. Nesta região, a cobrança da Área Azul está suspensa desde 18 de setembro. Quando a instalação for concluída, o que é previsto para ocorrer no dia 25, 726 vagas estarão disponíveis, o que corresponde a 18,3% do total previsto.
A instalação nas demais ruas do Centro começará a partir da conclusão dos trabalhos na primeira área. Quando a cobrança for reativada, custará R$ 1,05 por 30 minutos de uso. Nas demais áreas de Porto Alegre, onde ainda não houve a instalação dos novos equipamentos, a cobrança permanece e custa R$ 1 por meia-hora.
A cidade foi dividida em oito regiões, que vão disciplinar o uso de 4.361 vagas. Os novos equipamentos vão substituir os 220 antigos.
O contrato com a empresa Zona Azul Brasil, vencedora da licitação, terá duração de 10 anos e prevê que 37% dos valores arrecadados pela empresa sejam repassados à administração municipal. Além das novas modalidades de pagamento, a empresa disponibilizará um aplicativo para smartphones, o Digipare. Com ele, o motorista poderá adquirir créditos, monitorar o tempo e, caso seja permitido, prorrogar o período de estacionamento. Os créditos também poderão ser adquiridos por telefone ou por SMS.
O motorista não precisará deixar um ticket no interior do veículo. No terminal, o condutor vai digitar a placa e selecionar a forma de pagamento. Um comprovante será impresso, mas o monitoramento do tempo de permanência na vaga será feito pelos agentes da EPTC de forma on-line, pela placa.
Os parquímetros operam em Porto Alegre desde 1999. Até 2010, havia um contrato com a empresa Estapar. A partir de 2011, a administração, a manutenção e o monitoramento da cobrança passaram a ser feitos pela EPTC. Três licitações foram abertas, em 2010, 2011 e 2014, mas todas acabaram suspensas. Em 2016, um novo certame resultou na assinatura do atual contrato, após um longo imbróglio na Justiça.