Postos de combustíveis de Porto Alegre ainda registram pouca oferta de diesel nas bombas, mesmo com o fim da greve dos caminhoneiros no Rio Grande do Sul. Com isso, a baixa nos preços do diesel, prometida pelo Governo Federal aos caminhoneiros, ainda é pouco vista na Capital.
Na manhã desta sexta-feira (1°), a reportagem de GaúchaZH circulou por 22 estabelecimentos nas zonas Norte, central e Sul de Porto Alegre. Desses, apenas três, da Rede VIP/Shell, baixaram o preço do diesel comum em R$ 0,46 de quinta para esta sexta (1º) — exatamente o valor prometido pela União aos motoristas, em troca do fim da greve. Com isso, o valor de R$ 3,79 caiu para R$ 3,33.
Os três postos estão localizados na Avenida Bento Gonçalves, ao lado do Carrefour, na Avenida Ipiranga perto da PUCRS e na Avenida Coronel Aparício Borges, perto da Rua Pedro Boticário.
— Recebi um carregamento ontem (quinta), muito pouco, e já repassei o valor — disse um dos gerentes, que não quis se identificar.
Diesel também foi encontrado em outros sete postos. Como alguns estabelecimentos ainda estão com estoque antigo, os preços variam. Há também postos que só possuem diesel comum, outros só o S10 (aditivado). Na Avenida Ipiranga com a Rua Chile, por exemplo, um posto Ipiranga recebeu, na última quinta (31), 25 mil litros de diesel, e está vendendo a R$ 3,58 o litro. Já em outro posto, também na Avenida Ipiranga, mas perto da Rua Silva Só, o valor do diesel aditivado está em R$ 3,98.
No entanto, em outros 10 estabelecimentos visitados, não havia uma gota de diesel nas bombas. Os donos de postos esperam que os carregamentos cheguem ao longo do fim de semana e na próxima segunda-feira (4). E o preço que será cobrado ainda é uma incógnita.
— Vai ser aquele do governo. Não tenho nem ideia de como vai ser o preço. Tem que esperar chegar o diesel com a nota fiscal para ver — explicou José Carlos da Rosa, gerente de um dos estabelecimentos.
Em relação à gasolina, a oferta está melhor em Porto Alegre do que nos últimos dias. As longas filas de carros para abastecer vistas no começo desta semana já não existem mais. Mas ainda há postos sem nenhum tipo de combustível: em cinco dos visitados nesta manhã, havia cones bloqueando a entrada de carros ao lado das bombas, ainda pela falta de gasolina, etanol e diesel.