Após 10 dias da greve dos caminhoneiros, que impediu o abastecimento de gasolina, o movimento nos postos de combustíveis ainda não foi normalizado no Rio Grande do Sul. Alguns estabelecimentos ainda têm restrição no limite de abastecimento. Outros, sem combustível, permanecem fechados.
Segundo o Sulpetro, sindicato que representa os postos de combustíveis aqui no Estado, a normalização deve ocorrer em uma semana. O presidente João Carlos Dal'Aqua afirma que nesse sábado (2) o carregamento nas distribuidoras — passo anterior à gasolina chegar ao consumidor — pode ser normalizado.
— Será feito um esforço neste sábado. Sobre os postos, depende muito da relação deles com as distribuidoras. Depende quanto e quando eles receberam combustível — disse o presidente do Sulpetro.
Dal'Aqua afirmou que a situação financeira dos postos após a greve é "preocupante. De acordo com ele, havia um achatamento na margem de lucro que aumentou com a paralisação. A estimativa do sindicato é que esses dias de paralisação dos caminhoneiros causaram um prejuízo de R$ 12 milhões por dia aos 2,8 mil postos do Estado.
O presidente do Sulpetro também afirma que no interior do Estado alguns postos ainda podem estar desabastecidos.
— Mas são locais específicos e que devem normalizar nos próximos dias — disse.