Depois de encerrada a greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias, a Centrais de Abastecimento do Estado (Ceasa) voltou a contar com oferta maior de alimentos. Nesta terça-feira (5), os estoques estão praticamente normalizados. A partir disso, os preços dos hortifrutigranjeiros começam a voltar aos patamares praticados antes da paralisação.
Mesmo assim, a equipe técnica da Ceasa ainda está trabalhando na contabilização dos prejuízos causados pela greve. Durante as manifestações, produtos como tomate, cebola, batata e banana quase sumiram das prateleiras e, com isso, sofreram elevação de preços.
Na última quarta-feira (30), o presidente da Ceasa, Ernesto Teixeira, solicitou a escolta de caminhões com frutas e verduras para o gabinete de crise montado pelo governo do Rio Grande do Sul. Um dia antes, nenhum veículo com produtos tinha chegado à Ceasa. Os caminhões saíram da Serra acompanhados por duas viaturas da Brigada Militar, devido ao temor de serem parados no caminho pelos caminhoneiros em greve.
Uma semana antes, no dia 23 de maio, a paralisação já começava a afetar o abastecimento da Ceasa. Na ocasião, o presidente chegou a falar em “caos com a falta de alimentos até para hospitais”.