Em assembleia realizada nesta terça-feira (24), os servidores da Trensurb decidiram não paralisar as atividades mesmo mantendo o estado de greve. A reunião foi convocada devido ao impasse em relação ao valor do dissídio da categoria referente a 2017.
Na segunda-feira (23), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Rio Grande do Sul (SindimetrôRS) distribuiu uma “carta aberta”, comunicando aos usuários sobre uma possível paralisação na quarta-feira (25). No documento, a entidade afirmava que “a greve seria realizada caso a empresa recorresse da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que determinou a correção dos salários do ano passado em 4,05%”.
De acordo com o presidente do SindimetrôRS, Luis Henrique Chagas, os funcionários optaram por manter o serviço depois que a direção da Trensurb voltou a dialogar sobre o aumento salarial.
— Com a pressão que os trabalhadores fizeram, a empresa finalmente sentou para conversar com a categoria — relata Chagas.
A ata da assembleia foi entregue à Trensurb logo depois do encontro, com as principais demandas dos servidores como a aplicação imediata dos 4,05% de correção salarial, além da manutenção da data-base da categoria em 1º de maio.
No Twitter, a Trensurb informou que “não há previsão de nenhum tipo de paralisação ou alteração nos serviços do metrô na quarta-feira (25). A previsão é de operação normal durante todo o dia”. Procurada pela reportagem, a direção da empresa não quis se manifestar sobre as tratativas com os metroviários.