Gabriel Jacobsen
Jederson Vaz Teixeira tomava banho quando ouviu gritos dos colegas avisando que a borracharia estava pegando fogo, por volta das 11h deste sábado, em Canoas. Às pressas, ele se vestiu e tentou sair, mas o caminho até a porta estava em chamas. A única possibilidade foi correr para os fundos, onde fica o galpão com centenas de pneus de caminhão. No entanto, não há porta, apenas duas janelas basculantes de ferro e um grande portão de carga e descarga que estava fechado. O borracheiro, de 32 anos, tentou arrancar à força o telhado de zinco, mas quanto mais no alto do galpão permanecia, mais era afetado pela fumaça tóxica da queima dos pneus.
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