Contratada emergencialmente para fazer a manutenção da rede pluvial de Porto Alegre, a empresa F.F. Maraskin Projetos, Construções e Incorporações trabalha em um cronograma para atendimento de casos que representam riscos à população. A terceirizada assumiu a função no dia 8, depois de a Divisão de Manutenção de Águas Pluviais (Dmap, antigo DEP) ficar dois meses sem contrato para o serviço. Conforme a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, a empresa atua com 10 equipes, que devem ser ampliadas para 20 até o fim do mês.
A terceirizada ficará responsável por serviços como correção de vazamentos, desobstrução, limpeza de bueiros e consertos de boca de lobo/poço de visita. O resultado da dispensa de licitação eletrônica para realizar a contratação emergencial foi divulgado no dia 30 de novembro. O valor do serviço é R$ 6.837.719,60 por seis meses.
O contrato com a empresa anterior foi rompido em 9 de novembro. Com isso, o trabalho nas redes pluviais da cidade ficou prejudicado. Segundo a secretaria, desde aquele dia até esta quinta-feira (18), cerca de 4 mil protocolos foram abertos e permanecem sem solução porque não havia equipes. A secretaria salientou que alguns desses protocolos são de problemas repetidos.
De acordo com o município, o rompimento foi uma decisão da MG Terceirização — o motivo seria a insatisfação com o contrato e a não concordância com a medição dos serviços. Já a empresa afirmou que o rompimento foi decorrente da falta de pagamento.