Um evento que se estenderá por todo o fim de semana – das 13h às 18h neste sábado e no domingo – é um chamado a todos que tenham afeição por animais em geral e gatos muito em especial. É 7º Evento Internacional de Gatos da União dos Criadores de Gatos do Brasil, com a participação de 70 bichanos de 10 raças diferentes, além do "vira-lata" (chamados pelos organizadores como gatos "domésticos").
No Centro de Eventos da Casa do Gaúcho (no Parque Parque Maurício Sirotsky Sobrinho), a função permite ao público, além da diversão, que contribua com entidades protetoras dos animais cadastradas na antiga Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), ligada a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams) – o ingresso custa R$ 5 e será revertido em doações de ração para gatos para os protetores cadastrados na antiga Seda.
– A paixão pelos gatos é uma questão de convivência. Eu não gostava de gatos, só de cachorros. Minha esposa gostava e fez eu me acostumar. Hoje, sou "gateiro" – diz Rodrigo Ustra, presidente da União de Criadores de Gato do Brasil (Unigat), que organiza o evento.
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Durante a tarde deste sábado (26), centenas de pessoas circularam pela Casa do Gaúcho. O calor que fazia dentro do local não atrapalhou a visita da família Jung, que veio de Taquara para prestigiar a Exposição. Ao todo, as crianças da família Jung, Marina, de 12 anos, Bernardo, de 8, e Gael, de 5 tem 10 gatinhos.
– Os três amam gatos. Quando ficamos sabendo da exposição não tinha como não trazer eles – revelou o pai de Marina e Bernardo, e tio de Gael, Sandro.
Os bichanos que participam da exposição são avaliados em 20 categorias diferentes, que levam em conta os melhores de cada raça, animais castrados, animais domésticos (os famosos vira-latas), melhor filhote, melhor adulto, entre outros. São quatro juízes que definem os prêmios: dois americanos, um argentino e um brasileiro.
Quem conhece gatos sabe como são independentes – e vê-los em uma gaiola pode parecer estranho. Por isso, explica a veterinária e expositora na feira, Janice Thiessen, os criadores iniciam a preparação dos animais dias antes.
– Antes de uma exposição nós isolamos esses animais, começamos a manipulá-los para que tenham mais contato com pessoas. O que os deixa um pouco mais estressados são esse excesso de manipulação e os flash das câmeras. Quando voltam para casa, dá para perceber que estão um pouco mais cansados do que o normal. Mas logo se recuperam – afirma Janice, que é de Bento Gonçalves.
Janice é criadora de gatos da raça "Bengal" (que têm a pelagem parecida com a de onças pintadas), e trouxe três animais dessa espécie para a exposição, além de um bichano da raça "Mani Coon" de 8 kg (o chamado "gato gigante").