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Às 10h desta quarta-feira, o prefeito José Fortunati assinava o contrato de revitalização da orla do Guaíba em uma cerimônia ao lado da Usina do Gasômetro.
- Rompemos com uma barreira. Não estamos mais de costas para o Guaíba - disse, assim que formalizou a parceria.
Depois de um processo que começou em 2012, teve uma concorrência anulada, duas licitações sem interessados e precisou ser modificado, Porto Alegre deve ver as primeiras obras de recuperação da área iniciarem até o fim de setembro. Está previsto que a revitalização dure 18 meses, sendo entregue em meados de abril de 2017. Basta que a prefeitura conceda a ordem de início da obra e estabeleça quem a fiscalizará para que as empresas vencedoras, que formam o consórcio Orla Mais Alegre, comecem os trabalhos.
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Presidente do consórcio, Caetano Pinheiro disse que a área de 1,3 quilômetro (entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias) deve ser fechada durante a obra para evitar riscos à população. O prefeito confirmou que o isolamento irá ocorrer.
- Isso nos dará maior tranquilidade para trabalhar - apontou Pinheiro.
Orçada em R$ 60,6 milhões, a revitalização do trecho tem financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF), órgão do Banco Mundial. O projeto, do arquiteto paranaense Jaime Lerner, prevê novos passeios, ciclovia, ancoradouro, deques, bares e restaurantes - inclusive um flutuante sobre o Guaíba.
Quanto à revitalização dos demais trechos da orla, porto-alegrenses terão de esperar mais: Fortunati reafirmou que não há previsão de captação de recursos para o restante.
Formado pelas empresas Procon, Sadenco e SH Estruturas Metálicas, o consórcio Orla Mais Alegre foi o que, em agosto, apresentou menor valor para a proposta de recuperação: R$ 60,6 milhões. A verba para o projeto foi aumentada em R$ 10 milhões pela prefeitura depois de duas concorrências terminarem sem interessados devido ao baixo valor oferecido - em uma delas, o vencedor foi desclassificado.
* Zero Hora
