Dois meses depois de aprovado pela Câmara de Vereadores, o plebiscito que vai ouvir a população sobre cercar ou não o Parque da Redenção, em Porto Alegre, chegou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Vereadores se encontraram com o presidente do Tribunal, desembargador Luiz Felipe Brasil dos Santos, na última terça-feira. Mesmo sem a formalização do pedido por meio de ofício, o TRE começou a estudar de que forma e quando a consulta deverá ser feita. Conforme a assessoria do órgão, não há um prazo estipulado para a resposta.
Pesquisa: 56% dos frequentadores são a favor do cercamento da Redenção
Veja reclamações mais curiosas do app colaborativo de Porto Alegre
A tendência, segundo a Câmara, é que o plebiscito ocorra durante as eleições municipais de 2016, marcadas para 2 de outubro, como recomenda a legislação federal, aproveitando a mesma infraestrutura e recursos do pleito. Como um plebiscito não é de voto obrigatório, caberá também ao TRE decidir se a consulta seria feita com urna eletrônica ou por meio de cédula em papel.
O TRE ainda pode decidir por realizar a consulta em outra data, como aconteceu com o plebiscito do Pontal do Estaleiro.
Em discussão entre os porto-alegrenses há mais de duas décadas, o cercamento dos 37 hectares da Redenção será decidido pela primeira vez na forma de plebiscito. A proposta foi aprovada pela Câmara no dia 29 de abril, com 22 votos favoráveis, um contrário e três abstenções. O prefeito José Fortunati sancionou a lei no dia 1º de junho.
Veja o que personalidades pensam sobre o cercamento do parque: