Um bebê de seis dias morreu de meningite bacteriana no Hospital São Lucas da PUC, na Capital, ontem à tarde. Esta modalidade da doença não é a do tipo C, registrada em Cachoeirinha. Edson Manoel Barreto de Oliveira Neto nasceu no dia 10 e recebeu alta dois dias depois. Porém, permaneceu no hospital devido à pressão alta da mãe. Os dois saíram da maternidade na terça-feira, dia 14, às 14h e retornaram na quarta, às 5h da manhã.
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Segundo o pai, o motoboy Jaderson Francisco de Jesus Oliveira, 31 anos, quando a família voltou ao hospital, o bebê estava com febre e não mexia o pescoço. A família mora no Bairro São José, em Porto Alegre. O bebê foi sepultado na manhã de hoje no Cemitério São Miguel e Almas.
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De acordo com a coordenadora de vigilância em meningite de Porto Alegre, Maria de Fátima de Bem, este tipo de meningite não é transmissível e costuma atingir recém-nascidos. Segundo ela, a doença não traz risco nenhum a família e a comunidade.
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Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, em 2015 Porto Alegre confirmou 11 casos de meningite meningocócica, em sua maioria Meningococo C e que não se observa, no momento, aumento de casos por outros agentes como Meningococo B, W ou Y.
Saiba mais sobre a meningite
O que é a meningite?
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus, bactérias ou outros microorganismos e, em alguns casos, por certas drogas.
Qual a diferença entre a meningite viral e a bacteriana?
A meningite viral é de menor gravidade, e os sintomas são mais leves. Eles se assemelham aos de gripes e resfriados e tem evolução benigna. Às vezes, nem precisam de internação. Já a meningite meningocócica, causada por bactérias, é mais grave e deve ser tratada imediatamente. A bactéria que causa a doença tem diversos sorogrupos. Os mais comuns são A, B, C, Y e W.
Quais os sintomas da meningite bacteriana?
Os sintomas aparecem em pouco tempo: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Nos bebês, a moleira fica elevada.
Como evitar?
Lave bem as mãos , evite contato com secreções de outras pessoas e não permaneça em locais fechados e de pouca ventilação.
