No segundo Dia Nacional de Paralisações e Manifestações de 2015, sindicalistas marcharam, em Porto Alegre, em ato contra o projeto de lei que amplia a possibilidade de terceirizações no país e as medidas que mudam o acesso a benefícios trabalhistas, em votação no Congresso. Reunidos em diferentes pontos da Capital, manifestantes se encontraram no começo da tarde no Palácio Piratini - onde a mobilização foi encerrada por volta das 13h30min.
Municipários em greve há 10 dias se concentraram em frente à prefeitura da cidade desde as 9h e, por volta do meio-dia, com a chegada de centrais sindicais ao local, rumaram à sede do governo estadual. Também participaram da caminhada movimentos sociais e estudantis, como o Levante Popular da Juventude.
Manifestações contra lei das terceirizações causam transtornos no trânsito
Os efeitos dos protestos na Região Metropolitana
Da Avenida Alberto Bins, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) seguiram para o Piratini. No local, houve discursos críticos aos governos municipal, estadual e federal.
No carro de som, um representante do MST disse que "mobilização se faz na rua, não com postagem no Facebook". Candidata do PSOL à Presidência em 2014, Luciana Genro também participou da manifestação:
- As pessoas perceberam que as mobilizações têm força para pautar a política - disse.
O ato ainda contou com a presença de docentes do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), da Marcha Mundial das Mulheres, do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (SINDSEPE), do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (Sindibancários). Em função da caminhada, houve bloqueio de avenidas na Capital, como a Mauá e a Erico Verissimo.
Veja como foram as manifestações e paralisações pela manhã:
* Zero Hora