Depois que o governo do Estado anunciou uma série de cortes de despesas, batalhões da Brigada Militar da Capital preparam-se para cortar as horas extras dos policiais militares. Com defasagem de pelo menos 16 mil servidores, a Brigada concede a policiais a possibilidade de trabalhar até 42 horas a mais por mês. Se o sistema for cancelado, estima-se que haverá redução de cerca de 10% da quantidade de brigadianos nas ruas - os responsáveis pelos serviços internos não têm direito a fazer hora extra.
- Com certeza, o prejuízo da população será muito grande. A maioria dos policiais só está nas ruas porque faz horas extras. Eu diria que uns 80% se usam disso. Se cortarem, vai ficar muito visível - analisa o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas.
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