Ricardo Cappelli nem tinha desfeito as malas quando foi tragado pelo turbilhão de manifestações enfurecidas que tentavam derrubar o governo Luiz Inácio Lula da Silva, em 8 de janeiro de 2023. Ele tinha recém chegado a Brasília para ocupar um cargo de segundo escalão no governo federal (secretário-executivo no Ministério da Justiça) e matava o tempo para pegar a mulher no aeroporto. Ambos estavam de mudança desde o Maranhão, onde Cappelli atuava com Flávio Dino, que o convidou para ser adjunto no Ministério da Justiça quando foi nomeado ministro.
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"A primeira missão foi recobrar a autoridade sobre as tropas", diz Ricardo Cappelli, interventor no 8 de Janeiro de 2023
Homem de confiança de Flávio Dino e atual ministro da Justiça adjunto analisa a tentativa de golpe em 2023 e as prisões dos manifestantes radicais