O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (16) que a Polícia Federal (PF) vai intensificar o apoio à investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, mas descartou federalizar o caso, por enquanto.
— A primeira linha é trabalho em conjunto com MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). Se não houver resultado, vamos reavaliar isso. Não estamos abandonando a tese da federalização, estamos suspendendo a tese — disse a jornalistas em coletiva de imprensa realizada no Palácio da Justiça.
Dino declarou que se reuniu na quarta-feira (15) com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, para tratar do assunto. Ainda nesta quinta, o ministro irá se reunir com o superintendente que já investigou o caso, Leandro Almada, para firmar os termos da cooperação.
Ao tomar posse no cargo, em 2 de janeiro, Dino prometeu atuar para desvendar o assassinato da vereadora, morta no dia 14 de março de 2018, e disse que era "questão de honra do Estado brasileiro" descobrir quem foi o mandante do crime.
— Nós saberemos quem matou e quem mandou matar Marielle Franco — ressaltou na ocasião.