As equipes que trabalham na transição do governo do Rio Grande do Sul abrem, nesta terça-feira (22), a segunda etapa de atividades, na qual os partidos políticos que se aliaram a Eduardo Leite durante a campanha poderão encaminhar sugestões para o próximo governo do tucano.
As propostas – chamadas de devolutivas – serão apresentadas pelas legendas e organizadas pela equipe do Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP) do governo do Estado – que coordena o trabalho técnico da transição.
No dia 30 de novembro, as atividades chegarão ao fim, com um seminário de apresentação dos trabalhos realizados durante a transição. Um compilado de ideias será entregue, na oportunidade, para avaliação do governador reeleito.
A primeira etapa da transição terminou nesta segunda-feira (21), com o seminário temático sobre Educação e Primeira Infância. De volta de seu período de descanso, Leite abriu o encontro reforçando a promessa de campanha de que a educação será a prioridade da sua segunda gestão.
Ao longo das últimas duas semanas, as equipes do governo apresentaram o cenário atual e os projetos em andamento para cinco eixos da gestão estadual. Em geral, as apresentações foram feitas pelos secretários das principais pastas.
Os integrantes da transição são nomes indicados pelos nove partidos políticos que apoiaram Leite nas eleições: PSDB, MDB, União Brasil, PSD, Cidadania, Podemos, PDT, Solidariedade e PSB. A transição está sendo realizada no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), sede da maior parte das secretarias de Estado.
Ex-reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e filiado ao PDT — partido que ainda não definiu se será oposição ou se integrará a base aliada do segundo governo de Leite — , Paulo Burmann avaliou positivamente a apresentação sobre educação, nesta segunda-feira.
— Foi muito importante a fala do governador Eduardo Leite, quando reforçou que o futuro governo terá como prioridade das prioridades a educação. O Estado ocupa uma posição que deixa muito a desejar em níveis educacionais — disse Burmann, lembrando que o futuro governo também terá de dar prevalência ao tema dentro do orçamento. — É preciso que o Estado envide todos os esforços, inclusive os comentários, como uma realidade a ser alcançada. Não há saída para o Estado e para o país que não seja a educação. E isso custa dinheiro, investimento — acrescentou.