Até a próxima segunda-feira (21), integrantes do primeiro escalão do governo do Rio Grande do Sul apresentam a nove partidos políticos as realizações e projetos da atual gestão. Os encontros marcam a primeira fase da transição de governo do Estado e têm reunido cerca de 40 pessoas por dia no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF).
Além dos partidos do governador e do vice-governador eleitos, PSDB E MDB, integram a rotina de transição União Brasil, PSD, Cidadania, Podemos, PDT, Solidariedade e PSB. As nove legendas apoiaram Leite desde o primeiro turno ou a partir da reta final das eleições.
A partir da próxima terça-feira (22), os partidos políticos encaminharão à coordenação de transição as sugestões para a próxima gestão. Em 30 de novembro, o processo se encerra com a apresentação final e participação de Eduardo Leite.
Um dos partidos mais fortes das bases aliadas dos governos Sartori e Leite nos últimos sete anos, o PP ainda não confirmou a sua participação na gestão do governador reeleito. Na próxima semana, o tema será tratado entre Leite e os principais caciques e deputados do PP.
— Para além dos apoios de integrantes do PP que tivemos no segundo turno, entendemos que temos uma possibilidade de aproximar o PP do próximo governo, na medida que temos muito mais convergência do que divergência. A partir da volta do governador Eduardo, esses contatos políticos vão ser feitos com maior celeridade — projeta o vice-governador eleito Gabriel Souza, coordenador político da transição.
Apesar de, nos bastidores, correrem negociações e sugestões de nomes de partidos aliados, o governo eleito estima que os principais anúncios do secretariado serão feitos em dezembro.