Alvo de um mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (19), o titular do Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles, teve a quebra dos sigilos bancário e fiscal autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes também determinou, na mesma ação, o afastamento de 10 agentes públicos que ocupavam cargos e funções de confiança no ministério e no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O presidente do Ibama, Eduardo Bim, está entre os que foram afastados.
Na ação, a PF investiga os crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando que teriam sido praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro. O esquema envolveria a exportação ilegal de madeira para os Estados Unidos e a Europa.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início em janeiro deste ano "a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras noticiando possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira".
Ricardo Salles ainda não se pronunciou sobre a operação.
Os porquês da ofensiva da PF contra Ricardo Salles
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