Instrumento disponível desde a sanção do presidente Jair Bolsonaro ao pacote anticrime, idealizado pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o acordo de não persecução penal que pode ser proposto pelo Ministério Público está sendo postulado pela defesa do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. O objetivo é evitar que Onyx seja denunciado por crimes alusivos à prática de caixa dois nas campanhas de 2012 e 2014, períodos em que, segundo delação pelos executivos da JBS Joesley Batista, Ricardo Saud e Demilton Antônio de Castro, o então deputado teria recebido R$ 100 mil e R$ 200 mil, respectivamente, sem declarar à Justiça Eleitoral. Em 2017, mesmo ano em que as informações vieram à tona, Onyx admitiu ter recebido dinheiro da JBS por via informal, sem declarar a doação na Justiça Eleitoral.
Não persecução penal
Defesa de Onyx vai pedir acordo em acusação de caixa 2 sobre campanhas de 2012 e 2014
Em 2017, o então deputado federal admitiu que recebeu dinheiro da JBS sem declarar à Justiça Eleitoral. "Proposta visa uma reparação de eventuais danos de imediato", diz advogado
Débora Cademartori
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