O governador Eduardo Leite foi o entrevistado desta terça-feira (21) do programa Live GZH. A colunista Kelly Matos comandou o ao vivo no site de GaúchaZH. Entre os assuntos abordados no programa, o principal foi o novo plano de distanciamento social controlado anunciado para o Rio Grande do Sul.
O governador afirmou que o Estado será dividido em sete regiões, que serão classificadas por quatro bandeiras, conforme o risco de transmissão do vírus e a capacidade de resposta do sistema da saúde local.
- A ideia é separar por região e por setores econômicos. Nossa ideia é ter um portal onde a pessoa possa observar porque a cidade está enquadrada naquela bandeira.
Desta forma, segundo Leite, será mais fácil para o próprio empresário entender e se programar.
- Se o comércio está na bandeira laranja, terá que atuar com determinada restrições, por exemplo. Se for vermelho, a atividade estará restrita. A matriz irá definir.
Sobre uma possível testagem em massa, Leite afirmou que “parece absolutamente improvável”. Neste caso, o Estado aposta em uma parceria com a Universidade de Pelotas (UFPel). Eles seriam feitos quinzenalmente, mas, segundo o governador, deve-se passar para testes semanais. Assim, o foco dos testes se dá pelo perfil etário, faixas de renda e regiões.
Eduardo Leite ressaltou o momento de pressão que os governantes estão passando neste momento, mas disse entender as críticas e de quem pede por uma abertura total do comércio.
- Estamos no meio dessa pressão. Tem gente que quer que feche tudo porque está com medo. Tem gente que quer que abra tudo porque é uma gripezinha. Temos que entender as razões dessas pessoas. Elas estão aflitas. Elas olham para a sua própria árvore. Só que nós temos que olhar pra floresta inteira.
Em um papo mais descontraído, o governador também apresentou o Palácio Piratini, onde mora, falou sobre a sua própria prevenção contra o coronavírus e apresentou o seu cachorro Bento. Leite também brincou que até assistir a filmes ficou “estranho” neste momento:
- Me estranha as pessoas dando apertos de mão e abraços na tela. Eu penso “as pessoas não estão se cuidando”.