Termina na sexta-feira (24), às 14h, o prazo para que professores estaduais que participaram da greve do magistério peçam ao governo o pagamento pelos dias parados em novembro e dezembro. Quem aderir à proposta irá receber em 28 de janeiro. No entanto, o valor será apenas emprestado pelo governo, e o servidor precisará devolver o dinheiro em seis parcelas, ao longo de 2020, já que o Piratini não abriu mão do corte do ponto dos docentes.
O termo de aceitação das condições foi encaminhado por e-mail nesta quarta-feira (22) a quem participou da paralisação, encerrada em 14 de janeiro, após 57 dias. Quem não recebeu, pode acessar o formulário neste link.
Negociação
Após diversas rodadas de negociação, o governo não acatou a principal reivindicação do Cpers-Sindicato, que era o abono dos dias parados. Em vez disso, comprometeu-se a pagar pelo período da greve em uma parcela, mas exigiria a devolução dos valores em pagamentos mensais, por seis meses, desde que não fosse ultrapassado o limite de 20% do salário.
O secretário estadual da Educação, Faisal Karam, afirmou que a negociação segue em aberto e as condições poderão ser revistas ao longo dos próximos meses. No entanto, a posição intransigente do Estado foi vista como um recado à tentativa de novas paralisações de servidores.
A proposta foi apresentada à categoria em 14 de janeiro. A maioria dos professores presentes ao ato decidiu aceitar as condições do Piratini.