Após o primeiro decreto do presidente Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, o número de armas de fogo registradas para civis aumentou em 10%. De acordo com o jornal O Globo, foram 9.506 licenças no primeiro trimestre deste ano, contra 8.646 no mesmo período do ano passado, segundo dados da Polícia Federal (PF) obtidos via Lei de Acesso à Informação.
O Rio Grande do Sul, historicamente líder absoluto, perdeu a dianteira na lista dos Estados com mais registros de armas. Nos três primeiro meses de 2019, Minas Gerais assumiu o primeiro lugar com 1.157 licenças concedidas, seguido por São Paulo (1.157 ) e Rio Grande do Sul (1.040).
Os grupos pró-armas consideram o crescimento pequeno por acreditarem que o primeiro decreto de Bolsonaro, que liberou a posse, teve alcance limitado. A aposta é que com a medida desta semana, que estendeu o direto de porte a 20 categorias, é que haverá uma corrida às lojas de armas. Outro ponto decisivo é o preço para se ter uma arma no país: de e R$ 4 mil em diante podendo chegar a R$ 8 mil,de acordo com um levantamento do Globo.
Para o coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo e presidente da Associação Brasileira pela Legítima Defesa, Jairo Paes de Lira, os preços cairão com a libertação da importação, também contemplada no decreto. A medida autoriza a compra de armas e munições no Exterior, o que era vedado até então sob a justificativa de preservar a indústria nacional.