Criado no âmbito do Ministério da Fazenda em 1998 com atuação na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ganhou notoriedade no final de 2018 após apontar movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz - ex-motorista de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Ainda desconhecida para muitos, a atuação do Coaf foi esclarecida pela Diretora de inteligência do órgão, Ana Amélia Olczewski, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta quarta-feira (30).
— O Coaf não é uma jabuticaba brasileira, como se diz. É um órgão que existem similares em todos os países do mundo. Ele surgiu porque o Brasil foi signatário de convenções internacionais —contou.
Ela explica ainda que o Coaf não é um órgão de investigação, mas, sim, de controle.
— O Coaf centraliza todas as comunicações dos sujeitos obrigados. 98% desas informações são vindas das instituições bancárias. No caso dos bancos, é o Banco Central que supervisiona e comunica ao Coaf — ressalta.