O ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, faltou pela segunda vez ao depoimento que iria prestar no Ministério Público do Rio (MPRJ), nesta sexta-feira (21) A defesa de Queiroz alegou novamente motivos de saúde para não aparecer na oitiva marcada para esclarecer movimentações atípicas em sua conta, apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
De acordo com a defesa, Queiroz foi internado para um "procedimento invasivo com anestesia". Os laudos médicos do procedimento não foram apresentados. A defesa afirma que irá mostrá-los até o dia 28.
O MPRJ informou que também pedirá para que Flávio Bolsonaro preste esclarecimentos sobre o caso, no dia 10 de janeiro.
"Será enviado ofício ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) sugerindo o comparecimento do deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro, no dia 10 de janeiro, para que preste esclarecimentos acerca dos fatos", diz a nota do MP.
Os promotores pretendem também ouvir familiares de Queiroz no dia 8 de janeiro e os assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia, em data ainda não definida. Outros parlamentares citados no relatório procuraram o MP para apresentar seus esclarecimentos. A investigação, que é sigilosa, está sendo conduzida pelo Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM)
Segundo o órgão, outras diligências da investigação serão realizadas, incluindo a oitiva dos familiares de Queiroz, no dia 8 de janeiro, e dos assessores da Alerj de Flávio Bolsonaro, em data a ser designada.
O MPRJ também informou que outros parlamentares citados no relatório do COAF procuraram, voluntariamente, a instituição para manifestar interesse em apresentar seus esclarecimentos. A investigação, que é sigilosa, está sendo conduzida pelo Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM/MPRJ).