Política

Futuro governo

Bolsonaro anuncia Ricardo Vélez Rodríguez como ministro da Educação

O escolhido é professor Emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército

GZH

Eduardo Bolsonaro / Divulgação
Rodríguez é professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército

 O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (22), a indicação do professor Ricardo Vélez Rodríguez para a chefia do Ministério da Educação. Bolsonaro divulgou a informação por meio de sua conta oficial no Twitter. Rodríguez é professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército.

"Vélez é Professor de Filosofia, Mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica RJ, Doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho, Pós-Doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, Paris, com ampla experiência docente e gestora", escreveu Bolsonaro na rede social. 

 Perfil

Nascido em Bogotá, na Colômbia, em 1943, Rodríguez é formado em filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana (1964). Ele tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: pensamento brasileiro, filosofia brasileira, filosofias nacionais, liberalismo e moral social.

Embora não tenha nascido no Brasil, Vélez Rodríguez pode assumir o ministério como naturalizado. São privativos de brasileiro nato apenas os cargos de presidente e vice da República, presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, ministro do STF, cargos da carreira diplomática e de oficiais das Forças Armadas.

O colombiano é professor associado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

A indicação de Vélez Rodriguez ocorre após a bancada evangélica reagir negativamente às especulações em torno do nome de Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, para o comando da pasta ganharem força na quarta-feira (21). O presidente eleito chegou a publicar no Twitter que não havia definição em relação ao futuro ocupante do posto.

Nesta quinta-feira, o nome do procurador regional da República Guilherme Schelb ganhou força nos bastidores. Schelb, que tem perfil conservador e é defensor do projeto Escola Sem Partido, era o preferido da bancada evangélica para o cargo.

Em meio ao desconforto criado em relação ao futuro chefe da Educação a partir de 1º de janeiro de 2019, o colombiano foi chamado às pressas de Juiz de Fora (MG) para conversar com Bolsonaro ainda na quarta-feira, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

O anúncio foi feito em meio ao casamento de Onyx Lorenzoni, celebrado na noite desta quinta. O presidente eleito chegou na cerimônia às 20h30.

No seu blog, o professor afirma, em um post do dia 7 de novembro, que foi indicado por Olavo de Carvalho para o cargo.

"Enxergo, para o MEC, uma tarefa essencial: recolocar o sistema de ensino básico e fundamental a serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia fazer, das Instituições Republicanas, instrumentos para a sua hegemonia política", afirma.
 


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