A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) já formou maioria para negar o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quarta-feira (9), os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram no plenário eletrônico acompanhando o relator, Edson Fachin, contra a reclamação encaminhada pela defesa de Lula à Corte.
Com os votos desta quarta, o placar está em 4a 0 contra Lula. O petista está detido em uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde o dia 7 de abril.
Agora, só falta o voto de Celso de Mello na ação – o ministro Dias Toffoli já havia votado e também acompanhou o relator. O julgamento começou na última sexta-feira (4) e deve ser concluído até as 23h59min de quinta-feira (10).
A apresentação dos votos pode ocorrer a qualquer momento dentro do prazo, pois o acesso ao ambiente de julgamento é remoto.
Em seu voto, Gilmar reafirmou sua contrariedade ao cumprimento provisório da pena após condenação em 2ª instância, mas destaca que segue o posicionamento definido pela maioria da Corte:
"Ante o exposto, reitero e ressalvo o meu posicionamento pessoal sobre a matéria, mas acompanho o eminente Relator em homenagem ao princípio da colegialidade, confirmando a decisão que negou seguimento à reclamação, sem prejuízo da apreciação de outros casos que eventualmente se coloquem à jurisdição desta Corte", escreveu.