A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), questionou nesta quinta-feira (17), em nota, a divulgação do relatório do inquérito da Polícia Federal (PF) que a investigou e concluiu que foram encontradas evidências de que ela recebeu R$ 885 mil de um esquema de corrupção alvo da Lava-Jato.
"Como é que um processo que corre em segredo de Justiça tem um suposto relatório vazado para a imprensa, sem que isso seja do meu conhecimento ou da minha defesa? Com que objetivo?", perguntou a petista.
Gleisi afirmou que nunca teve contas pagas por terceiros nem recebeu dinheiro ilegal para si ou campanhas eleitorais. Na avaliação da presidente nacional do PT e senadora pelo Paraná, a investigação se arrasta há dois anos e seis meses e "não concluiu nada, a julgar pelas insinuações levianas, que remetem a terceiros, ao invés de sustentar acusações concretas".
Na opinião de Gleisi, não há qualquer fato ou prova que possa levar à conclusão do relatório. A presidente nacional do PT e senadora lamentou que seja mais uma vez "vítima de calúnias e de perseguição político-judicial-midiática". Nas palavras de Gleisi, há uma sanha de inquéritos em razão das posições políticas dela e por ela ocupar a presidente nacional do partido, "que a Operação Lava-Jato e a mídia golpista tratam como inimigo a ser abatido".
Leia a íntegra da nota de Gleisi:
"Como é que um processo que corre em segredo de Justiça tem um suposto relatório vazado para a imprensa, sem que isso seja do meu conhecimento ou da minha defesa? Com que objetivo?
Nunca tive contas pagas por terceiros nem recebi dinheiro ilegal para mim ou para campanhas eleitorais. A investigação a que se refere a reportagem se arrasta há dois anos e meio e não concluiu nada, a julgar pelas insinuações levianas, que remetem a terceiros, ao invés de sustentar acusações concretas. Não há qualquer fato ou prova que possa levar a isso.
Lamento que esteja sendo mais uma vez vítima de calúnias e de perseguição político-judicial-midiática. Só posso entender essa sanha de inquéritos em razão de minhas posições políticas e por estar ocupando a presidência do PT, partido que a Operação Lava Jato e a mídia golpista tratam como inimigo a ser abatido."