Os deputados estaduais gaúchos que foram a São Paulo ou ao Paraná para participar de atos em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – preso desde o dia 7 de abril em Curitiba – não utilizaram verbas públicas para as viagens, conforme dados obtidos por GaúchaZH junto à Assembleia Legislativa, via Lei de Acesso à Informação (LAI).
O Legislativo aponta que os parlamentares do PT e PC do B não utilizaram as verbas de diárias nem adquiriram passagens aéreas com o dinheiro do Parlamento no período de vigílias pró-Lula. Conforme os próprios deputados, os gastos foram pagos ou com recursos do partido ou com dinheiro do próprio bolso.
Ao ter sua prisão decretada, Lula recebeu apoio, em São Bernardo do Campo (SP), dos deputados Edegar Pretto (PT), Nelsinho Metalúrgico (PT), Valdeci Oliveira (PT), Altemir Tortelli (PT), Miriam Marroni (PT) e Manuela D’Ávila (PC do B).
À época, Manuela, que é pré-candidata à Presidência da República, afirmou que não utiliza “diárias da Assembleia para nenhum dos eventos citados e nem quaisquer outros eventos de natureza partidária”.
Deputados federais
Em abril, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que um grupo de deputados federais utilizou verbas da Câmara para participar dos atos em defesa do ex-presidente, considerado por eles um preso político. Conforme a publicação, a lista inclui os deputados federais gaúchos Marco Maia e Maria do Rosário, ambos do PT.