Um dia antes do julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, escreveu no Twitter que o Exército "julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais":
A manifestação foi feita ao mesmo tempo em que atos favoráveis à prisão após condenação em 2ª instância aconteceram em várias capitais do País. Em Porto Alegre, os atos foram convocados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo movimento Vem Pra Rua, e bloquearam temporariamente a Avenida Goethe.
A manifestação do comandante foi apoiada pelo general Geraldo Miotto, natural do Rio Grande do Sul, que foi responsável pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) até março deste ano.
O colunista de GaúchaZH Humberto Trezzi ouviu dois militares da ativa, de Brasília e do Rio Grande do Sul - uma vez que o regulamento militar impede que falem de política.
Nesta terça, o jornal O Estado de S. Paulo publicou entrevista do general da reserva, Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, que afirmou que o STF poderia ser "indutor da violência" caso deixe Luiz Inácio Lula da Silva solto.
O julgamento
A partir das 14h de quarta-feira (4), o Supremo Tribunal Federal (STF) discutirá o futuro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os ministros decidirão sobre o pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente – entendimento que, no futuro, pode refletir em outros casos de cumprimento de pena depois de superada a segunda instância no país.
Saiba como acompanhar o julgamento:
Pelo site, GaúchaZH transmitirá, ao vivo, a sessão. A cobertura em tempo real, com bastidores do plenário e análise de colunistas, começa às 14h.
Durante a programação, a Rádio Gaúcha terá flashes da reportagem, direto de Brasília, com o andamento da sessão. Os principais votos serão transmitidos ao vivo, com a análise de especialistas.
TV Justiça
A TV Justiça transmitirá ao vivo o julgamento pela TV (o canal varia conforme a operadora) e pelo canal do STF no Youtube.