A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse "não" à "opção" dada pelo juiz Sergio Moro, que determinou na quinta-feira (5) o cumprimento do mandado de prisão do petista. Em seu despacho, o magistrado afirmou que concedeu a Lula "a oportunidade de se entregar voluntariamente" à Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, até as 17h desta sexta-feira (6).
O petista segue no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). No local, militantes demonstram apoio ao ex-presidente.
— Lula decidiu ficar aqui, num lugar público e de endereço conhecido, ao lado do seu povo — declarou Gleisi no fim da tarde desta sexta-feira.
A senadora ainda reiterou que o petista é inocente no caso do triplex do Guarujá (SP) – pelo qual foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também disse que a permanência de Lula no sindicato não é uma afronta à decisão de Moro.
— É aqui que ficaremos. É aqui que o presidente está — apontou Gleisi. — Optamos por isso não para afrontar. Mas não espere que caminharemos para o brete como o gado para o matadouro — acrescentou.